sexta-feira, 12 de outubro de 2012

GESTÃO ESPORTIVA GANHA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO FÍSICA

A gestão do esporte nada mais é do que o emprego das ferramentas administrativas para que o esporte atinja objetivos, essencialmente objetivos sociais”. Assim define a área em que se dedica a pesquisar o professor Paulo Henrique Azevêdo, criador do grupo Gestão e Marketing da Educação Física, Saúde, Esporte e Lazer (GESPORTE). A iniciativa, que possui registro no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e certificação da Universidade de Brasília (UnB), surgiu em 2005 com finalidade produzir e disseminar conhecimento na área da gestão esportiva. O GESPORTE atua nos campos de ensino, pesquisa e extensão. Hoje o grupo conta com equipe de 14 pessoas: sete pesquisadores e sete estudantes. Entre os pesquisadores está Alex Santos, aluno de mestrado da Faculdade de Educação Física da UnB (FEF) que investiga, dentro da área administrativa do esporte, a relação entre patrocinadores e clubes de futebol da primeira divisão no Distrito Federal. Ainda na graduação, participou da disciplina administração esportiva, ministrada pelo professor Azevêdo. Segundo Santos, a matéria, com proposta muito similar ao GESPORTE no que se refere à formar profissionais, "abriu horizontes". Depois de intercâmbio na Universidade do Porto (Portugal), ele participou de projeto de iniciação científica (Pibic), sempre com foco em gestão do esporte. No que diz respeito a atividades de extensão, o grupo organiza ciclo de palestras técnicas e cuida da Jornada sobre Gestão do Esporte. Nesta quinta-feira (10/05), por exemplo, acontece no auditório da FEF palestra sobre profissionais de educação física que administram negócios, em específico, estúdios de personal trainer. “Nós também organizamos, nós é que organizamos o Congresso do Conselho Regional de Educação Física. É uma forma de contribuir com o conselho da nossa área e como aprendizado para os alunos é algo fantástico”, orgulha-se Azevêdo. O GESPORTE também está diretamente relacionado à organização de eventos esportivos, como explica Azevêdo: “Vamos ter este ano o décimo nono revezamento aquático 25 horas nadando. Existe também importante lado social com a participação da equipe de portadores de necessidades especiais do hospital Sarah Kubtschek”. No Brasil, a gestão de esportes torna-se mais importante com a proximidade dos grandes eventos que o país sediará nos próximos anos, como a Copa das Confederações (2013), Copa do Mundo de Futebol (2014) e Olimpíadas de 2016. Gisele Flor, professora da FEF com mestrado na gestão do esporte em escolas, espera que “ocorram investimentos não somente área física das cidades, mas também na qualificação de profissionais”, opinião compartilhada por Alex Santos. Para Azevêdo, o desenvolvimento de “consciência esportiva, cuidado com o meio ambiente, conhecimento da própria cidade, além de benefícios sociais e para o turismo” justificam os investimentos feitos pelo governo para receber os eventos. Em 2011, o GESPORTE realizou na capital o primeiro congresso internacional e quarto brasileiro sobre gestão e marketing esportivo. Na oportunidade, palestrantes de diferentes regiões do país e do exterior discutiram a preparação do Brasil para sediar copa e olimpíadas, atitude que o grupo considera essencial para que o país tenha sucesso na preparação destes eventos.



Reportagem de Rogério Verçosa Fotos de Camila Rodrigues Última modificação em Quinta, 10 Maio 2012 16:35 Matéria divulgada no Campus Online - Jornal da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília

* FONTE : MATERIAL RETIRADO DO BLOG http://gesporte.blogspot.com.br

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